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02 outubro 2009

Mão solta

"Agarrei a tua mão para passar-mos uma estrada. No meio da multidão ninguém precisa de estar sozinho. A estrada foi passada e os nossos dedos continuaram entrelaçados. Se um caia o outro levantava-o. Éramos um no plural. Não sei quando e as nossas mão soltaram-se. Hoje caminhamos sozinhos no meio de novas multidões. Já conheci cada aresta do teu ser e hoje não consigo reconhecer o teu rosto, prefiro não o fazer."

01 outubro 2009

Julga-me

"Quero que me julgues! Para ti quem sou eu? Quando olhas para mi quem vês? Quando pensas em mim o que sentes? Apareço nos teus sonhos ou nos teus pesadelos? Quem sou eu para ti? Se para mim já não sou ninguém! Se para mim sou invisível! Se já não penso nada e nada sinto! Se já não sonho, só me sobram pesadelos! Se já não existo sem ti, se já não existo para ti!"

04 junho 2009

Sombra

A luz que ilumina o que fui gera o que sou. Nessa altura tinha em que acreditar, agarrava-me a isso e assim era forte. O tempo passou e as minhas crenças foram abaladas, uma a uma foram ruindo.

26 maio 2009

Nunca sei...

...quando lutar e quando fugir.




I don't know what I can save you from
by Kings of Convenience



Don't kill me tonight
by Di-rect

p.s.: Promoção do dia:Duas música para cortar os pulsos pelo preço de uma.

25 maio 2009

Peço ao vento que uive no meu ouvido,
a verdade de meu coração partido,
  e não, não quero sermão encomendado

Peço ao vento que tão cedo me uive,
se no meu coração a esperança vive,
  e não, não quero sermão encomendado

a verdade de meu coração partido,
e do ego tão gravemente ferido,
  e não, não quero sermão encomendado

se no meu coração a esperança vive,
que o seu coração por mim se cultive,
  e não, não quero sermão encomendado

p.s.: Sim, tenho um fraquinho por cantigas de amigo...

22 maio 2009

No amor...

"...quando passa a paixão fica a amizade."

Não sei quem disse isto pela primeira vez, mas duvido que tenha sido eu.

18 maio 2009

Que soidade de mha senhor ei,
quãdo me nembra d'ela qual a vi
e que me nembra que ben a oí
falar, e, por quant bẽ d'ela sei
      rogu'eu a Deus, que end'á o poder
      que mha leixe, se lhi prouguer, ver

Cedo, ca, pero mi nũce fez bẽ,
se a nõ vir, nõ me posso guardar
d'enssandecer ou morrer cõ pesar,
e, por que ela tod' end' poder tẽ,
      rogu'eu a Deus, que end'á o poder
      que mha leixe, se lhi prouguer, ver

Cedo, ca tal fez nosso Senhor;
de quãtas outras [e]no mũdo son
nõ lhi fez par a la minha fe, nõ,
e, poi-la fez melhores melhor,
      rogu'eu a Deus, que end'á o poder
      que mha leixe, se lhi prouguer, ver

Cedo, ca tal a quis[o] Deus fazer
que, se a non vir, non posso viver.

by D. Dinis


uma espécie tradução:

Que saudade da minha senhor tenho,
quando me lembro de como a vi
e que me lembro de como bem a ouvi
falar, e, por quanto bem de ela sei
      rogo a Deus, que para isso tem o poder
      que me deixe, se a assim aprovar, ver

Cedo, porque, para mim nunca fez bem,
se não a vir, não me posso guardar
de enlouquecer ou morrer com pesar,
e, por que ela todo o poder disso tem,
      rogo a Deus, que para isso tem o poder
      que me deixe, se a assim aprovar, ver

Cedo, porque como a fez Nosso Senhor;
de quantas outras no mundo há
não fez outra como ela, não,
e, pois a fez das melhores a melhor,
      rogo a Deus, que para isso tem o poder
      que me deixe, se a assim aprovar, ver

Cedo, porque tal como a quis Deus fazer
que, se não a vir, não posso viver.

A tradução pode não estar grande coisa mas é o que consigo fazer.

15 maio 2009

Sol e Lua...

... E como o Sol e a Lua que quase somos,
escondo-me atrás de uma qualquer terra.
Com a agonia de quem constantemente erra,
quero voltar a ser aquilo que já fomos.

13 maio 2009

"Gosto de ti como a lua gosta do sol,
Iluminas-me e sem ti sou escuridão.
Sigo-te como te segue um girassol.
Quero-te e procuro o teu perdão."


11 maio 2009

Estou numa altura bastante engraçada. Quero escrever certas coisas, no entanto não as vou escrever. Posso contorna-las, posso disfarça-las, posso codifica-las. Podia fazer muita coisa, mas acho que vou acabar por não escrever nada.

10 maio 2009

Venho por este meio agradecer às ondas do mar de Vigo por me trazerem novas...

06 maio 2009

Concelho

Hoje vou juntar o concelho, o velho concelho. Noto a imprudência da juventude nas acções que sou levado a tomar. Que idade tenho? No corpo bem menos que na cabeça. Há quem diga que a velhice é um estado de espírito, se assim for, então sou velho, tão velho que se torna difícil imaginar. Talvez devesse abrir o jogo, mostrar a minha mão e desejar ganhar pela sorte, mas neste caso duvido. Quando era garoto o mundo dividia-se de uma forma tão perfeita, agora todos os conceitos ganharam uma tão grande abstracção.

P.S.: Desculpa