30 setembro 2005

E continua a anoitecer...

Cada vez sinto-me melhor... no escuro...
Cada vez sinto-me mais forte... na noite...
Cada vez sinto-me mais relachado... neste lado...
Na realidade... na minha nova verdade...
Quero viver, não por ela, não pela humanidade...
Quero apenas viver para mim...
Durante a noite... a inveja...
Durante a escuridão... o ódio...
Durante a morte... a vida...

O menino do carrocel

O que é preciso para saltar?
Pedir as tuas pernas para o fazer...
O que é preciso para rir desalmadamente?
Ter um amigo por perto...
Estar num centro comercial,
Rodeado de pessoas, centenas!
Porque é que não te ris desalmadamente,
Mesmo tendo um amigo ao pé?
Porque é que não saltas,
Se basta pedires as tuas pernas?
Porque é que preferes um banho,
Não frio, mas ameno?
Basta pedires ao teu corpo...
Basta queres... como tudo...
No fim de contas... como tudo...

Pálido... talvez... ?

Ando pálido... talvez... não sei...
Quando olho-me ao espelho sinto-me tão...
Branco... branco como um fantasma...
Mas o meu coração continua a pulsar sangue,
A encher as veias do meu corpo de vermelho,
E o meus pulmões enchem-se uma e outra vez,
Sugando o ar a minha volta, enchedo-me...
Daqui a uns anitos pode ser que tenha dinheiro suficiente para beber um café :)

26 setembro 2005

banal, mas não muito!

Hoje comi muito ao almoço, desde então ando com o estômago as voltas. Amanha vou para Aveiro, vou ficar lá uma semana. Tenho de preparar lá as minhas coisas, o meu quarto para ser mais específico. Ver se aproveito e dou um saltinho a noite de Gaia, da qual me falam muito bem! Mas é difícil, para isso seria mais fácil se ficasse lá o fim-de-semana. Portanto não devo escrever antes de Sábado... mas pode ser que faça uma surpresa pró meio da semana...

25 setembro 2005

"ola"

Se não consegue ser amiga de alguém que te ame, então deixamos de ser amigos, porque eu não consigo parar de amar-te...

Tudo

Tudo o que escreves
são mentiras
disfarçadas
por belas palavras...

24 setembro 2005

Dói"s"-me

Tirei este texto do blog do Bruno Nogueira.

"Dói"s"-me"
"Dói-me. Dói-me muito. E não sei onde. Dói-me quando olho para ti, quando te vejo já ao longe, de cigarro encarcerado entre os teus dedos tão monstruosamente pequeninos. Dói-me saber que só te volto a ver quando já for tarde, e quando a dor se cansar de tanto me cansar. Tenho as mãos suadas e o coração a transpirar de tanto dar voltas e revira-voltas.Dava tudo para saber estancar o palmo e meio de rasgo que me fazes na carne, não para o fazer, mas só para saber como actuar em caso de extrema urgência, que de urgência já eu vivo.Dói-me muito, mas não sei onde. Se agora mesmo entrasse nas portas cansadas de um qualquer hospital, ficaria dia e meio para explicar onde e o que me dói. E ainda assim, dia e meio depois, estaria exactamente no mesmo ponto da conversa. Estaria de frente para uma bata branca, curvado de dores, de soro a violar-me o braço e o sangue, e de coração semi-risonho, como uma criança que faz das suas e olha para o lado para que ninguém a veja. "Juro que me dói senhor doutor, juro-lhe." De que vale explicar uma dor a quem nunca a sentiu?A dor que me causas passa os limites de cinco países juntos.Apetece-me beber-te a conta-gotas.Dói-me. Dói-me muito. E quando me disseres onde, vai doer-me muito mais."

Sinto falta do passado...

Sinto falta do passado.
Sinto falta de tudo o que me foi tirado pelas mãos do tempo. Quero poder voltar a sentir... não este amor, que só me entristece, mas antes a alegria de ser simplesmente feliz. A alegria de ser criança... Mas nunca mais a terei, tudo o que tinha desapareceu nos murmurios do tempo... Tudo morre, não se transforma, não se cria, não desaparece, morre apenas! Os sentimentos puros, as alegrias, a felicidade, a vontade de rir... tudo morreu... com uma palavra tua... e eu morro também... Já não tenho vontade de viver, só estou a espera... uma palavra tua... nada mais... e eu morrerei por dentro... Se ainda te quero bem é por uma memoria do passado... de um passado prestes a morrer... Faz tanto tempo... tanto tempo... que eu já esqueci... Torturas-me o espirito tão despresadamente... para ti já sou só um corpo... um corpo de que te aproveitas para sugar os restos de vida... na esperança de lhe trazeres a morte...

23 setembro 2005

E assim começou o fim...

Foi a tanto tempo que comecei a ser invadido... e agora já não lhe resisto.
Fartei-me de lutar... por nada! Lutei por nada que valesse a pena! Tudo a minha volta caía... e eu também cai...
Tudo o que mantinha no outro lado foi desaparecendo... aos poucos e poucos... devagar... muito devagarinho... fui deixando de querer lutar contra esta força...

22 setembro 2005

Question!

O que é que o meu coração vê
Que os meus olhos não?
Porque é que eu continuo
A acordar todos os dias?
Acho que não vale a pena,
Mas mando-me de cabeça,
Uma e outra vez, porquê?

21 setembro 2005

Sem Piedade...

O que é uma pessoa quando se perde?
Quando não encontras o teu caminho,
Quando tens medo do que os outros dizem-te,
Quando temes o que pensam aqueles que te rodeiam,
Quando achas que estas a dar as ultimas,
Quando achas que não tens para onde te virares,
Quando o teu passado parece luminoso,
Quando por tudo isto mudas o teu comportamento,
Então, tu és… não sei...

20 setembro 2005

As Vezes

Ás vezes, quero pensar que sou
Melhor que os meus antepassados!
Quero saber que não repetirei esses erros...
Quero sentir aquilo que eles não sentiram...
Quero viver com o que não viveram...

Ás vezes, quero pensar que vou
Acabar com a fome no mundo!
Quero saber que o mundo merece...
Quero sentir que o mundo agradece...
Quero viver num mundo que não entristece...

Ás vezes, quero pensar que estou
Numa feliz simplicidade!
Quero saber que... nada sei...
Quero sentir que... sou feliz...
Quero viver... numa simplicidade contagiante...

Ás vezes, caio na realidade do
Triste mundo em que agora vivo!
Sei que cometerei os erros dos meus antepassados...
Sinto que o mundo não passa sem fome...
Vivo numa complexidade relativa...

19 setembro 2005

Era uma vez...

Era uma vez um menino.
Esse menino gostava muito de cães,
Até tinha o hábito de fazer festinhas
A cães de rua e desconhecidos.
Um dia esse menino ia a fazer,
Cuidadosamente, uma festa a um cão.
O cão vira-se e morde-lhe a mão...
Hoje esse menino tem 19 anos...
E um certo PAVOR de cães.

18 setembro 2005

... II

E assim foi… será…
As minhas asas cansadas
Perderam toda a vontade
De um dia voltarem a voar…

Estas asas que já não aguentam!
Não aguentam o meu peso,
Quanto mais o teu, o dela,
O de mais vinte pessoas... como?

Depois de ver anjos caídos…
Depois de cair com eles…
Depois de ontem…
Depois tudo acabou…

Não tenho nada…
Nunca mais nada quero!
Deixem a minha vida rolar…
Nunca mais quero voar!...

Se não o que dirás tu?
Nada…

15 setembro 2005

Apenas isto...

Caminho na linha do agora, rodeado pelo nunca…

Porque é que não há outra
Maneira de te passar os meus conceitos,
Que não por palavras,
Escritas ou faladas?

E eu nem falo,
Por isso escrevo…
Por palavras digo algo,
Aproximado ao que sinto.

12 setembro 2005

Voltei... mas por pouco tempo...

Voltei da praia. Foi muito fixe, o tempo estava óptimo para Setembro! O parque de campismos estava com pouca gente, o que é muito bom! Mas só lá fiquei uma noite, a outra fui passar a casa da minha madrinha… mas, enfim, voltei. Não porque eu quisesse, mas antes por um motivo muito, mas mesmo muito chato. Não tenho tempo para mais palavras…não tenho tempo para mais nada… Vou passar mais uns dias fora, até lá!

10 setembro 2005

Acordo...

Acordo e sei que te respeito.
Acordo e sei que te temo perder.
Acordo e sei que te perdi.
Acordo e sei que ainda há esperança…

Ultimo dia de trabalho!!!

Este foi o meu ultimo diade trabalho!!! :D Amanha vou para a praia!!!!

05 setembro 2005

Onde estás?

04 setembro 2005

Ontem há noite...

Ontem fui a um jantar de anos, foi fixe... mas faltava lá alguma coisa... ou alguém. Sem dúvida a segunda hipótese. Mas foi fixe e tal! Fomos jantar a uma churrascaria, a comida foi a normal nestas ocasiões. Depois fomos até um café, onde passamos uma beca de tempo. E acabamos na Destilaria (é o nome de uma discoteca de Torres Novas).

01 setembro 2005

Droga... queima-me!

Cheguei a ter pena de ti…
Agora invejo-te!
A ti que através da droga sintética,
Queimas-te a tua cabeça, a tua mente!
Nunca mais sofreras do meu mal,
Nunca mais saberás o que é esta dor!
Esta dor de pensar que me consome!
Que a cada momento me destrói!
Cedo perante ela! Respondo-lhe!
E já não sei!... Onde estas tu?
Verdade, chega de brincar as escondidas…
Mostra-te! Deixa-me ver-te, saborear-te…
Conhecer-te… talvez?…