30 julho 2005

E assim foi...

Podia falar dos teus olhos, que se comportam como safiras ou esmeraldas, dos teus lábios, que tentam Deus a beijá-los, mas não, não vou falar disso. Prefiro falar da minha última lição, aquela que tu me deste. Quando eu passei por aquele sítio onde não era suposto... Foi numa quinta-feira, não tinha maquina para o exame de física, tive de ir a casa se um amigo pedi-la emprestada, alterei o meu caminho habitual de casa para a escola... e a primeira curva o que fui ver? A ti e a outro rapaz, finjo que não vos vejo. A dor invade-me por completo, o meu coração dizia que não existia nada, mas a minha cabeça tinha a certeza que ele estava errado... a vontade de derramar lágrimas era imensa... mas eu precisava de ter boa nota a física, não podia deixar que a dor me controla-se, eu sabia a materia, não podia deixar que ela me fizesse ter má nota. E assim foi. Ignorei a dor, aprendi a ignorar a dor psicológica, tela cá toda, mas não deixar que ela tome conta de mim. Depois do exame voltamo-nos a ver, tu ainda estavas com ele, o “Olá” mal saiu... tão baixo e sem sabor. Essa dor consumiu-me durante dias, até eu a conseguir apagar por completo... tive de a ignorar...
Obrigado por essa lição... :)

29 julho 2005

Endless

Escrevo por escrever,
Escrevo sem ter nada para dizer.
Não há sentimentos,
Muito menos ressentimentos.
Só um desejo,
Uma vontade de voar
Até onde mais não vejo.
Pensar ao luar,
Porque fui eu revelar,
O “sim” de te amar?

Diário de um cão

Leiam e passem
Para que da proxima vez as coisas sejam diferentes
(é impossível ficar indiferente
Diário de um cão forte, muito forte...e infelizmente
tão verdadeiro

DIÁRIO DE UM CÃO

1ª semana

Hoje completei uma semana de vida. Que alegria ter chegado a este mundo!
mês. A Minha mãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar.

2 meses

Hoje separaram-me da minha mãe. Ela estava muito irrequieta e com seu olhar, disse-me adeus. Espero que a minha nova "família humana" cuide tão bem de mim como ela o fez.

4 meses

Cresci rápido, tudo me chama a atenção. Há várias crianças na casa e para mim são como "irmãozinhos ". Somos muito brincalhões, eles puxam-me o rabo e eu mordo-os na brincadeira.

5 meses

Hoje deram-me uma bronca. A minha dona ficou incomodada porque fiz xixi dentro de casa. Mas nunca me havia mensinado onde deveria fazê-lo. Além do que, durmo no hall de entrada. Não eu para aguentar.

8 meses

Sou um cão feliz! Tenho o calor de um lar; sinto-me tão seguro, tão protegido... Acho que a tinha família humana me ama e me dá muitas coisas. O pátio é todinho para mim e, às vezes, excedo-me, cavando na terra como meus antepassados, os lobos quando escondiam a comida. Nunca me educam... Deve ser correcto tudo o que faço.

12 meses

Hoje completo um ano. Sou um cão adulto. Os meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulho devem ter de mim.

13 meses

Hoje acorrentaram-me e fico quase sem poder movimentar-me até onde tem um raio de sol ou quando quero alguma sombra. Dizem que vão me observar e que sou um ingrato. Não compreendo nada doque está a acontecer.

15 meses

Já nada é igual... moro na varanda. Sinto-me muito só. A Minha família já não me quer! Às vezes esquecem-se que tenho fome e sede. Quando chove, não tenho tecto que me abrigue...

16 meses

Hoje tiraram-me da varanda. Estou certo de que a minha família me perdoou. Eu fiquei tão contente que pulava com gosto. O meu rabo parecia um ventilador. Além disso, vão levar-me a passear!!
Dirigimo-nos para a estrada e, derepente, pararam o automóvel. Abriram a porta e eu desci feliz, pensando que passaríamos o nosso dia no campo. Não compreendo porque fecharam a porta e se foram."Ouçam, esperem!" Ladrei,... esqueceram-se de mim... Corri atrás do carro
com todas as minhas forcas. A minha angústia crescia ao perceber que quase perdia o fôlego. Eles não paravam. Haviam-me esquecido!

17 meses

Procurei em vão achar o caminho devolta ao lar. Estou só e sinto-me perdido! No meu caminho existem pessoas de bom coração que me olham com tristeza e me dão algum alimento. Eu agradeço-lhes com o meu olhar, desde o fundo da minha alma. Eu gostaria que me adoptassem:
seria leal como ninguém! Mas apenas dizem: "pobre cãozinho, deve ter-se perdido

18 meses

Um dia destes, passei perto de uma escola e vi muitas crianças e jovens como os meus irmãozinhos"aproximei-me de um grupo e um deles, rindo, atirou-me uma chuva de pedras "para ver quem tinha melhor pontaria". Uma dessas pedras, feriu-me o olho e então, não vejo com ele.

19 meses

Parece mentira. Quando estava mais bonito, tinham compaixão de mim. Já estou muito fraco; meu aspecto mudou. Perdi o meu olho e as pessoas mostram-me a vassoura quando pretendo deitar-me numa pequena sombra.

20 meses
Quase não posso mexer-me! Hoje, ao tentar atravessar a rua por onde passam os carros, um acertou-me! Eu estava no lugar seguro chamado "calçada ", mas nunca esquecerei o olhar de satisfação do condutor, que até se vangloriou por acertar-me. Oxalá me tivesse matado! Mas só me deslocou as patas traseiras! A dor é terrível! As Minhas patas traseiras não me obedecem e com dificuldade arrastei-me até a relva, na beira do caminho. Faz dez dias que estou embaixo do sol, da chuva, do frio, sem comer. Já não posso mexer-me! A dor é insuportável! Sinto-me muito mal, fiquei num lugar húmido e parece que até o meu pêlo está a cair. Algumas pessoas passam e nem me vêem; outras dizem: "não te chegues perto". Já estou quase inconsciente; mas alguma força estranha me faz abrir os olhos. A doçura de sua voz fez-me reagir. "Pobre cãozinho, olha como te deixaram", dizia... com ela estava um senhor de avental branco. Começou a tocar-me e disse: "Sinto muito senhora, mas este cão já não tem remédio. É melhor que pare de sofrer". A gentil senhora, com as lágrimas rolando pelo rosto, concordou. Como pude, mexi o rabo e olhei-a, agradecendo-lhe que me ajudasse a descansar. Somente senti a picada da injecção e dormi para sempre, pensando em porque tive que nascer se ninguém me queria. Amigos, a solução não é abandonar um cão na rua mas sim educá-lo. Não transformem em problema, tão grata companhia. Abram a consciência dos ignorantes, e assim podemos acabar com os maus tratos aos animais, especialmente como problema de cães e gatos de rua. Este sim, é daqueles e-mail's que deves passar a quantas mais pessoas puderes. Se enviar uma piada é fácil, nada te custa fazer forward a esta mensagem humanitária também. Se gostas de cães tanto como eu, vais ter a reacção mais correcta!

28 julho 2005

Se quero voar

Quero parar a minha queda,
Deixar de ser esta pedra
Que se recusa a voar…
Quero Ser no É de voar!
Ir-me embora para muito longe,
Onde nada me atinge!
Estar onde a liberdade esta…
E por fim… descançar…

Cansaço

O cansaço apodera-se de mim. Dói-me o corpo todo. Tenho vontade de dormir… durante horas sem fim… Já nada sei, excepto que…

26 julho 2005

Banalidades..

Levanto-me… Ainda não estou satisfeito. Do outro lado da mesa está um cesto. Dele tiro um pão. Volto ao frigorífico e tiro o queijo fatiado. Agora da gaveta sai a faca. Sento-me. Trespasso o pão ao meio com a faca, abro-o. Duas fatias de queijo cuidadosamente colocadas lá dentro. Fecho-o. Encho a caneca uma outra vez. Desta vez não quero chocolate, chocolate desta vez, pura e simplesmente, não chega. Levanto-me uma outra vez. Do armário tiro o açúcar. Volto a sentar-me. Duas colheres mal cheias, daquele pacote, mais tarde e começo a mexer o leite. Lentamente o açúcar desaparece. Na minha boca vou acompanhando o doce leite com o pão. Ambos acabam por desaparecer. Levanto-me…

Como pode ser?

Neste sonho caído no teu presente,
Sinto algo que não se sente.
Sou algo mais que um ser,
Na minha essência, a singularidade.
Como posso acreditar como acredito?
Como posso mudar como mudo?
Como posso ser eu sem mim?
Oh raiva! Como posso sentir,
Assim, sem pensar no motivo?
Porque continuo eu a mudar?
Se para ti não existo… mudo…

24 julho 2005

Banalidade

Acordo numa manhã qualquer. Um outro dia acabou de passar. Dirijo-me a cozinha. Vou buscar uma caneca a um armário, da porta ao lado tiro o chocolate. Pelo caminho da mesa abro uma gaveta donde tiro uma colher. Um pouco ao lado, no frigorífico, o leite espera para ser puxado para fora. Sento-me. Abro o pacote de leite e despejo-o para a caneca, que por fim fica quase cheia. Deito-lhe duas colheres mal cheias de chocolate. Mexo-a lentamente até se dissolver num castanho uniforme. Meia dúzia de goles mais tarde e ela já esta vazia. Repito o processo. Levanto-me…

23 julho 2005

Necessito Amor


Amar, um sentimento às vezes esquecido
Amar, algo que às vezes está perdido
Amar, põe a tua alma num jazigo
Descansas em paz enquanto o tens
O inferno jaz quando não o conténs
Procura-se por todo o lado
Numa mensagem
Num sinal enviado
Que poderia ser o ponto de viragem
Que pode ser um sonho mal fadado
Eis o nosso mundo
Tão depressa é o paraíso
Que cai em pesadelo fundo
Algo assim descrito por gerações
E mesmo assim cheio de confusões
Parece-me senil querê-lo
E sabe-me a morte perdê-lo.


David Antunes " A sonhos que mais valem ser sempre sonhos"

Ilusões

“-Eu posso tocar guitarra como tu?
-Não, terias o teu próprio estilo, diferente do meu.
-Como é que faria isso? – Não tencionava voltar atrás e comprar a guitarra. Só por curiosidade.
-Basta libertares-te de todas as tuas inibições e convicções de que não sabes tocar. Toca na coisa como se fizesse parte da tua vida, que faz, num qualquer tempo de vida alternativo. Sabe que é certo para ti tocares bem e deixa o teu ser não consciente tomar conta dos teus dedos e tocar.
Eu tinha lido qualquer coisa sobre isso, aprendizagem por hipnotismo, em que era dito aos alunos que eram mestres de artes e eles tocavam e pintavam e escreviam como mestres de artistas.
-Isso é difícil, Don, libertar-me do facto de saber que não sei tocar guitarra.

-Então, ser-te-á difícil tocar guitarra. Serão precisos anos de prática, antes de dares autorização a ti próprio para tocares bem, antes de o teu espírito autoconsciente te dizer que já sofreste o suficiente para teres ganho o direito a tocar bem.
-Por que é que não demorei muito tempo a aprender a voar? Supões que é difícil, mas eu aprendi bastante depressa.
-Querias voar?
-Mais nada importava!”

in "Ilusões" de Richard Bach

22 julho 2005

Exame de Geometria

Acho que me consegui redimir! :)

21 julho 2005

Exame de Matematica

Épa, parece-me que correu melhor que o outro... a ver vamos...

19 julho 2005

Querem que eu ponha mais citações de Richard Bach?

Se quiserem escrevam um comentário em que expressem o vosso desejo.
Se se sentirem ignorados, não se preocupem, as outras pessoas estão só demasiado preocupadas por se acharem ignoradas para vos darem atenção.

18 julho 2005

Moon...

Amo-te do fundo do coração!
Eu digo que sim, tu que não...
Quem acerta nesta questão?
... Detesto quando tenho razão...

Falar... Por Falar...

Falo de liberdade,
E nem tenho a de me expressar...
Se a minha liberdade invade a tua,
Calo-me! Invadido pela vergonha...
A dor dói, mas acaba por passar,
Como tudo na vida, não é eterna...
Anseio por voar... e caio fundo...

17 julho 2005

Mais um dia

Hoje passei o dia na praia, pela primeira vez este ano!!!
Tenho tanto para expressar, mas não posso...

16 julho 2005

As minhas notas dos exames

Matemática - 9 (8,5) => tenho de fazer outra vez... :(
Portugués - 9 (não me lembro)
Geometria - 14 (13,7) => vou fazer outra vez por uma questão de honra!
Fisica - 17 (16.8)
Teoria do Design - 17 (17)

Citações

"Aprender é descobrir aquilo que já sabemos"

"Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto como nós"

"Os nossos amigos conhecer-nos-ão melhor no primeiro encontros do que os nossos conhecidos em mil anos"

- Richard Bach -

The Sun... Dark Sun

Um mundo sem essência...
É neste mundo que vivo.
Um mundo escuro,
Iluminado pelas trevas.
Estar rodeado por um muro...
Mas ainda neste mundo,
Um pondo de luz… lá no fundo,
Vai iluminar o meu caminho…
Vai-me fazer querer voar…
Tal como quando era pequenino,
Quero ter a liberdade de ser ar!

15 julho 2005

Sky... blues skys...

Estou preso… Sem liberdade…
Eu quero ver!
Eu quero saber!
Eu quero ser!
Eu quero voar!
Eu quero… voar…
Subir no céu e tocar na lua!
Subir no espaço e tocar em Vénus!
Tocar no mundo e saber onde estou!
Tocar na minha essência e saber quem sou...

14 julho 2005

Temporal

Desde que te conheci,
O tempo deixou de ter significado
Perco-me nele…
O futuro já aconteceu,
O passado nunca existiu,
E o pressente certamente não é hoje…
Foi amanhã ou será ontem.

13 julho 2005

Doença

Não tenho vontade de comer.
Não tenho vontade de dormir.
Devo estar doente,
Doente de amor
Por alguém que não me quer…

12 julho 2005

Não posso só falar de sentimentos!

Quando um ser humano quer mostrar o que pensa é um intelecteóide. Quando uma pessoa mostra o que pensa é um intelectual. Portugal tem muitos intelectelóides e poucos intelectuais, porque neste pais toda a gente quer mostrar o que pensa e há poucas pessoas.

E ele aproxima-se

E questiono-me uma e outra vez,
Só para ter a certeza do que digo!
E agora tenho a certeza…
Não pode ser outra coisa!
Não posso ser outra coisa!
Sim, eu sei o que sinto…
Sei o que quero, e sei que dói…

11 julho 2005

Será?

De ti só sobram vestígios.
Vestígios esses que tento pagar,
Mas enquanto os vou apagando
Novos vão aparecendo…
Quanto mais apago, mais vou-te recordando…
E é assim a dor,
Causa de todo o amor…
Será mesmo amor?
Ou será só mais uma paixoneta?
Desespero enquanto o tempo passa,
E eu mantenho-me sem esta vital resposta…

10 julho 2005

Escadas

Naquelas escadas em que vi as estrelas,
Pensei... em ti, em mim...
E enquanto vou acordando lembro,
E sou invadido por novos pensamentos...
Olho novos livros, novas filosofias...
E enfim, sei que teria de ser assim...
E enquanto vejo-te partir,
Sei que já não necessito de me ir,
Sei que ainda respiro,
Sei que com a distância ainda dói...
Mas acima de tudo sei, sei que vai passar!

Notícias

Era para informar que fui passar o fim-de-semana em casa dos meus avós e que em principio vou começar um emprego de Verão na terça-feira, o qual me vai ocupar os dias de semana e o sábado da 16:00 ás 1:00. Assim sendo vou ter muito menos tempo para escrever. No entanto vou tentar escrever diariamente.

08 julho 2005

Dividir para conquistar

Tu dividiste-me e a tristeza conquistou-me…

Beira-Rio


Abanco a beira-rio,
Esqueço a preocupação…
Festas de anos perdem a emoção,
Enquanto por aqui fico.
Observo peixes a nadar
E patos a voar…
Crianças divertidas
Enquanto aos patos dão
Migalhas de pão…
E ele corre, sempre em frente, até ao fim…
Porque não me levas contigo para longe?
Longe da vista, longe do coração…

Descrevo um sonho...

Hoje tive um sonho, ia numa viajem a Aveiro, parei num restaurante, ela estava lá, estava norma, nem lhe falei, ela estava acompanhada por uma amiga dela. Depois voltei, no caminho para cá parei noutro restaurante, um que servia comida da McDonald, ela estava lá, disse-lhe olá, ela estava vestida de gótica, cabelo verde puxado para cima, vestido negro com umas assas depenadas, a amiga estava só com um vestido negro. Estava com mais gente, mas quis falar com ela em privado, não me lembro porquê, se foi por ela querer ou se foi por alguém a ter chamado, mas ela foi ter a nossa mesa. Disse-lhe que precisava de falar com ela em privado, ela perguntou se agora, disse-lhe que sim. Saímos do restaurante, demos uma grande volta e voltamos a entrar por outra porta, passamos por outra mesa onde estavam dois meus conhecidos, sentamo-nos numa mesa longe deles. Quando tentei começar a falar eles apareceram, tive de lhes dizer que estava a ter uma conversa particular, para eles se irem embora. Tentei dizer qualquer coisa… mas não saiu muito mais do que palavras, desculpas esfarrapadas, tentei dizer que ainda gostava dela, que sempre gostei dela… acordei com a sensação do autocarro a ir-se embora… e de que estava algures em Casevel… no nascer do sol…

07 julho 2005

D.R.T.

copyright: Tuomas Korpi

Dor… raiva… tristeza…
O que escrevo eu?
Um nada que é tudo…
Um tudo que é nada…
A escrita parte do coração,
As palavras da razão…
Nos sonhos voo… sim ainda durmo…
E enquanto escrevo recordo…
Cada conversa que tivemos…
Fusão… banalidades… eu…
Switchfoot… banalidades… tu…
E porque começa-mos a falar?
Porque foi?
Sabes a resposta?
Agora que olho para trás…
Eu sei... parece não ter motivo…
Mas tem… tu sabes qual?

tal monge desinspirado...

Escrevo uma palavra desinspirada,
Puxada… não sei eu donde…
Se eu sofro é porque quero…
Por ti… uma palavra… Blatt…
Por ti duas então… Kugelschreiber…
Será que chega? Não… Gedicht…
E por fim… Liebe und eifersucht…
Agora espero em silêncio… tal monge…
Ainda durmo… mais um dia… ou dois…

06 julho 2005

Já chega...

Porque tenho de te amar,
Se te odeio?
Abres-me feridas profundas,
Mas eu sei… tive muito mal…
Porque tenho de te amar,
Se te odeio?
Diz-me se és capaz!
Não digas, eu sei…
Porque tenho de te amar,
Se te odeio?
Pergunta… e dá a resposta!
Enfim o fim… de mim
Porque tenho de te odiar…
Se te amo?
A voz da criança no meu intrior:
-"Po'que tu não aban'onas o meu co'ação?"

...

Silêncio… chiiiiu…
Arde cá dentro… Raiva…
Donde ela vem?... Ciúmes…
Se não te consigo apagar do meu coração…
Apago o coração… apagando a inspiração…
Desaparecendo a motivação…
Acabo com a imaginação…
Só me causas dor…
Por que não vê ele isso?...
Acordo… mas ainda durmo…

05 julho 2005

Para uma rapariga especial! :)

De cabelo cortado acima dos ombros,
Estatura não alta, média talvez,
Olhos vivos a brilhar.
Ouve Damien Rice ou Jonhson,
Enquanto vai a net a sorrir,
Alegremente vai ver
O que ele tem para lhe dizer.
Lê um romance antes de se deitar
Pois sem um livro não consegue passar.
Filmes da sua vida tem as dezenas,
Mas Closer tem algo de especial...
Posso vir a amar mulheres aos milhares,
Mas ela terá sempre no meu coração um lugar!!!

Comentem!!!!

Vá lá... comentem!!!
Exprimam o que vos vai na cabeça!
Mesmo que seje um comentario negativo, uma critica destrutiva ou qualquer outra coisa desse género comentem!!!

Divisão

Quero-te tanto/nada…
Amo-te do fundo do coração,
Desprezo-te com toda a razão.
Senti não consigo viver,
Quero ver-te longe de mim.
Quando uma palavra não chega, muitas não alteram nada.

04 julho 2005

Tentação

Seus cabelos de angelical claridade,
Tocando na sua suave face.
Sua boca ligeiramente torcida,
Num sorriso sentido.
Seus olhos reflectindo diamantes
E focando algo distante...
Tenta minha carne,
Amaldiçoa o meu coração.

03 julho 2005

Desafio-te

Desafio-te a viver
Como se este fosse o teu primeiro dia
Nunca o ultimo.
Desafio-te a começar de novo
Como se o ontem nunca tivesse existido
Esquece os erros do passado
Vais voltar a comete-los na mesma.
Desafio-te a amar
Como nunca amas-te até agora.
Podes sempre voltar a traz...
Podes sempre mudar o passado que é amanhã...
Desafio-te

Seppuku...

Acordo,
Volto a adormecer.
Não há motivo de viver...
Perdi,
Perdi a vontade de comer,
Mas tenho fome...
Perdi a razão pela qual vivo,
Mas ainda respiro...
Agora desejo... seppuku...

02 julho 2005

Enfim...

Ligeiramente estrábica, parece ver melhor com o olho esquerdo... do que é que estou a falar? Estou a dar em maluco...

Devo ir para Eng. Física ou Eng. Civil?
Devo tentar fazer o que gosto ou tentar arranjar emprego?
Decisões, decisões...
Estou a dar em maluco, mas bom, que importa isso?

01 julho 2005

Queria escrever alguma coisa, mas não sei o quê. Misturam-se tantos sentimentos dispares dentro de mim... não dá para os passar por palavras, nem imagens...

Verdadeiro ou Falso...

Sobe Vénus lembro o teu olhar.
Nem as nuvens tapam o seu luar,
Nem te levam do meu pensamento…
E enquanto escrevo minto,
Escondo de ti a verdade do meu coração
Sobe o falso manto da razão.
O frio já não chega para te negar,
Assim, a crueldade fui-lhe juntar…
E sim… continuo a te amar…
É algo que não consigo renegar.