30 agosto 2005

aiai... uiui!!!

Desfazes-me a carne
Com palavras de fogo laminado,
Queimas-me o espírito
Com actos de gelo concentrado…
Eram sete, e de sete nasceram três...
Voas como uma brisa escorregadia,
E que tento apanhar todos os dias…

24 agosto 2005

5-1=4

Eles eram cinco, deste-me um,
O que fixes-te com os outros quatro?
Terás queimado-os para não recordares
Aquele que me deste?
Terás deixado-os a ganhar pó,
Debaixo da tua cama?
Terás esquecido-os num canto sombrio
De algum armário?
Ou terás mantido-os em cima da tua secretaria,
Para ires lendo o que neles escreves-te,
Recordando o que eu te escrevi?

22 agosto 2005

But who...

Release your mind
Free your sound… soundsound
Who am I?… who are you?…
In her wings… dead/love/destruction/peace
Shake the world with her wings…
And you get one of them …
Who am I? A human been…
I am a person… I am some thing
I am some one… Who am I?
I release my body at the sound
Of my mine mind… mindmind

19 agosto 2005

Castelo

Nos tempos ergueu-se castelo a minha volta,
De grossas muralhas e altas torres,
Expugnável para todos os seres.
Mas tu chegas-te,
Como um espírito por elas passas-te.
Abriste-me feridas insaráveis
E foste-te embora…
Abandonaste-me enquanto me esvaía
Em pensamentos dolorosos…
Enquanto as muralhas ruíam…
Enquanto as torres cediam…
Enquanto eu caía no esquecimento…

18 agosto 2005

Insanidade

É exausto que escrevo,
É desfeito que o oiço…
E assim ganho insanidade
É esta grande insanidade,
Bombeada pelo meu coração,
Que me corrompe as veias...
Que me desfaz os pensamentos
Que me faz saber que
“Vou a Marte para sempre”

Só um

Dá-me um bom motivo,
Para não decair…
Para me manter …
Dá-me um motivo,
Bom ou mau, um motivo.
Como serei eu o oitavo pilar
Se deixo de o querer ser…
Dá-me um bom motivo…
Para não cair por terra,
Para continuar a ser eu…

17 agosto 2005

Notas de exames de 2ª fase

Geometria descrtiva - 20 (19.5)
Matematica - 12 (11.6)

I'm Happy!!!! :D
A minha vida foi escrita numa linha tão torta que até dá nós...

15 agosto 2005

Já Nada Sei

Já não sei como te vou dizer…
Faltam-me as palavras,
Que se repetem uma e outra vez…
Já não sei que musica vou ouvir
Sem lembrar o teu nome…
Já não sei que torneira posso abrir
Sem lembrar a tua face…
Já não sei o que vou comer
Já não sei o que vou beber
Já não sei para onde olhar
Já não sei… já não sei…
Palavra que já não sei…
Já não sei o que fazer
Para não me vires a mente…
Já não sei como vou escrever
Aquilo que não queres ouvir,
E que eu continuo a sentir…

14 agosto 2005

Parecido mas não igual...

E assim recordo
Um amor passado
E não lembrado.
Lembro anjo caídos…
Caíram em simultâneo,
Como os sete pilares do templo.
Caíram todos ao mesmo tempo,
Eram sete e apoiavam-me para voar.
O telhado do templo antigo não caiu,
Apoiou-se no oitavo pilar…
Se não vês a sua luz,
Não fiques a espera de te alegrares
Com a sua sombra…

13 agosto 2005

corrigindo um sonho...

Não era ao nascer do sol, era ao por. Não era Aveiro, era a Nazaré. Não eram hambúrgueres, eram bifanas...

Titulo III

Ignoras o que penso...
O que penso entra-te pelos olhos
E sai-te pelos ouvidos....
Tristeza,
Leste e já esqueceste...
Pena,
Mas já não sabes que a viste...
Amo-te,
Nem chegas a pensar em ler...

Titulo II

E assim é recordado
Esse amor passado
E não lembrado...
Lembro anjos caídos...
Caíram todos ao mesmo tempo,
Como os sete pilares de um templo.
Mas tal como nesse templo antigo,
O tecto não fica perdido...
Quando sobra um oitavo pilar.
Mas é só um, como vai aguentar?
Tem que o suportar!
Pois é isso que ele quer...
Se o oitavo pilar não é um anjo,
É um rasgo de imperfeição limitada,
Chamado... pessoa...

09 agosto 2005

Titulo I

Nada inspirado escrevo,
Um nada digo com muitas palavras.
Um tudo sinto… sem escrever.
Um pensamento revelo… escondido.
Mostro o que sinto… dor talvez.
Mostro o que penso… abrigo.
Se te digo é porque é verídico…
Pelo menos no meu ser…
Mostro o que sinto… pena.
Mostro o que penso… ilusão…

08 agosto 2005

Esta é aquela música....



Esta é aquela música que me moraliza, que me dá força quando estou de rastos... pensar nela e naquele lenço azul guardado no meu armário... memórias de um tempo ido... fortalece-me...


Refrão :
Mi Si7 Dó#m Sol#m
O nosso azul, cor do céu e do mar,
Lá Mi Lá Si7
Dá-nos mais força, para lá chegar.
Mi Si7 Dó#m Sol#
Chegar e ser feliz, sentir-te perto de mim
Lá Mi Si7 Mi
Saber cantar e rir, dizer-te sempre que sim.


Fá#m Si7 Mi Dó#m
Somos pioneiros, e sempre os primeiros,
Fá#m Si7
Queremos viver, sempre a crescer.
Fá#m Si7 Mi Dó#m
Pega na mochila, na tua viola,
Fá#m Si7
Vamos em equipa, todos acampar.

07 agosto 2005

É apenas...

É uma questão de esperar,
Um minuto, dois ou três anos...
Não importa o tempo,
Nunca importa o entretanto...
É uma maneira de ver,
Sem ser visto, observar...
Saber a priori como termina,
Conhecer o fim antes do início acabar...
Viver numa sombra,
Num dia de sol tórrido... não é mau,
Pois não?

05 agosto 2005

Quando o aleatório parece tudo menos aleatório

Vou para o pc, depois de lá ter estado a minha mana. Estava eu pronto a ouvir SOAD, Xutos ou outro desse género no Windows media player. Não é que quando abro o dito programa, no now playing list, estava lá o cd do Jack Jonhson e a musica que estava seleccionada era o “Sitting, Waiting, Wishing”. Fiquei parvo!!! Fui perguntar se a minha irmã tinha feito de propósito, ela disse que não…

Ser Criança

Ser criança não é ser infantil, é ter tão grande falta de experiência neste mundo que somos comandados pela nossa essência.

e assim o ciclo começa a fechar-se...

O segundo sonho completou-se… agora só tenho de esperar… :)

04 agosto 2005

Hó tempo volta p'a trás!

Tudo na vida
Une-se inexplicavelmente.
Alias, a vida é inexplicável,
Mas é a vida...
Antes era diferente,
Sabia o que queria,
Mas mudei...
Enfim sei que...

03 agosto 2005

Um ano mais velho :)

É verdade, estou um ano mais velho... já conto 19 longos e pesados anitos! :D

02 agosto 2005

Acreditas?

Acreditas no errado?
Acreditas no certo?
Acreditas no irreal?
Acreditas no verosímil?
Acreditas na fantasia?
Acreditas na lógica?
Acreditas na tua heresia?
Acreditas na tua religião?
Acreditas na tua imaginação?
Acreditas na tua visão?
Acreditas nas tuas mentiras?
Acreditas nas tuas verdades?

01 agosto 2005

vera-city

Não acreditas no meu amor?
Se desconfias da minha franqueza,
Se achas que gosto da tua beleza,
Se para ti eu considero-te uma flor
Pronta a arrancar do chão!
Eu digo: o belo deturpa a escolha do coração,
Por isso eu demorei tanto tempo até saber...
Não era algo que eu te fosse esconder,
Queria saber o que ele dizia...
E esperei... até ter a certeza do que queria!
Mas como não chegava,
Questionei-me uma e outra vez!... Desesperava...
A resposta... sempre no mesmo estilo...:
-“Porque fui eu estragar tudo... por aquilo?”


p.s.: não aconselho ninguém a fumar, beber ou drogar-se...