02 outubro 2009

Mão solta

"Agarrei a tua mão para passar-mos uma estrada. No meio da multidão ninguém precisa de estar sozinho. A estrada foi passada e os nossos dedos continuaram entrelaçados. Se um caia o outro levantava-o. Éramos um no plural. Não sei quando e as nossas mão soltaram-se. Hoje caminhamos sozinhos no meio de novas multidões. Já conheci cada aresta do teu ser e hoje não consigo reconhecer o teu rosto, prefiro não o fazer."

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