19 agosto 2005

Castelo

Nos tempos ergueu-se castelo a minha volta,
De grossas muralhas e altas torres,
Expugnável para todos os seres.
Mas tu chegas-te,
Como um espírito por elas passas-te.
Abriste-me feridas insaráveis
E foste-te embora…
Abandonaste-me enquanto me esvaía
Em pensamentos dolorosos…
Enquanto as muralhas ruíam…
Enquanto as torres cediam…
Enquanto eu caía no esquecimento…

1 comentário:

  1. mas não percebes q essa era a unica maneira de quebrares essas muralhas intrasponiveis que foste construindo à tua volta?
    não olhes para as aberturas como feridas... olha para elas como uma janela nova para o exterior, de onde podes olhar o mundo com os olhos mais doces, aquecidos pelos sentimentos que te vão nesse coraçãozinho apertado...

    beijinhos,
    andreia

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