Eu salto ao mar.
Deus, as minhas assas estão cansadas.
Eu voo, eu caio, eu nado para as salvar.
Deus, a tempestade aproximasse e eu tenho medo.
Como posso eu salvar se não sei nadar?
Como queres Tu que eu as salve?
Pedes-me o que parece impossível!
O que queres realmente de mim?
Posso dar o meu melhor,
Mas o meu melhor nunca será o melhor para mim!
Eu salto, eu voo, eu caio, eu afogo-me,
E no entanto, eles ficam a salvo!
Deus, que raio se passa?
Não compreendo, isto está longe de mim!
Por quanto mais tempo tenho de suster a respiração?
Não sei quanto tempo mais vou aguentar!
Porque tenho de ser eu a passar por isto?
A minha vida escorrega pelas minhas veias!
Leva-me se quiseres, já nada tenho a perder!
E no entanto, a tua missão para mim não acabou ainda!
E no entanto, não sei se a minha vida chegará assim tão longe!
Perco-me nos teus desígnios tão misteriosos!
Perco-me na ausência daquilo que me torna humano...
Perco-me na ausência daquilo que me retorna a vida...
Perco-me na ausência daquilo que me dá a tua luz...
16 setembro 2010
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