21 dezembro 2005

E nada se perde...

E depois tudo acabou.
E o sangue e a carne e a dor.
E a dor que se mantêm,
E a carne ainda cortada,
E o sangue que ainda liberto.
Depois de tudo ter acabado…
A dor manteve-se,
As feridas também,
As hemorragias não param.
Ainda vivo,
Mas sem saber quem sou.
Ainda luto,
Mas sem saber porquê.
Um ser mutilado pela esperança,
E desfeito pela tua visão… talvez…

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