Sinto falta do passado.
Sinto falta de tudo o que me foi tirado pelas mãos do tempo. Quero poder voltar a sentir... não este amor, que só me entristece, mas antes a alegria de ser simplesmente feliz. A alegria de ser criança... Mas nunca mais a terei, tudo o que tinha desapareceu nos murmurios do tempo... Tudo morre, não se transforma, não se cria, não desaparece, morre apenas! Os sentimentos puros, as alegrias, a felicidade, a vontade de rir... tudo morreu... com uma palavra tua... e eu morro também... Já não tenho vontade de viver, só estou a espera... uma palavra tua... nada mais... e eu morrerei por dentro... Se ainda te quero bem é por uma memoria do passado... de um passado prestes a morrer... Faz tanto tempo... tanto tempo... que eu já esqueci... Torturas-me o espirito tão despresadamente... para ti já sou só um corpo... um corpo de que te aproveitas para sugar os restos de vida... na esperança de lhe trazeres a morte...
24 setembro 2005
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