30 junho 2005
Exame
Hoje fiz um exame, tinha um anjo (no caso anja) a proteger-me as costas. Que posso eu mais dizer? :)
Praia

Uma areia quente que escalda os pés,
A agua fria e desejada,
A pedir para ser usada.
Ao longe um barco passa,
Um barco que vai para longe sem duvida.
Quem me dera fazer parte da sua tripulação,
E com ele navegar para longe,
Para muito longe de ti/do meu coração…
Esquecer-te, ter vida de monge...
Eu este ano ainda não fui a praia... :(
29 junho 2005
Tristeza
Estou triste, normalmente não estou alegre, mas desta vez a tristeza invade-me por completo. Aquele sítio onde as minhas primeiras feridas da alma cicatrizavam perdeu a sua magia. Tive lá desde segunda a tarde até hoje a noite. Hoje sinto-me pior do que quando para lá fui, é uma tristeza preexistente. Uma prima da minha avó faleceu hoje. Já mal via a senhora, mas ela estava-me na memória daqueles tempos em que frequentava a catequese. Sai da catequese no ano anterior ao da preparação para o crisma... até lá eu era muito religioso, acreditava piamente naquilo... depois mudei... de repente deixei de ter a certeza do que estava a fazer. Então preferi não fazer o crisma e abandonei a igreja Católica. Até agora não me arrependi muito, mas de tempos a tempos... no Domingo passado voltei a ir a missa, foi só uma vez, já lá não ia a muito tempo.
E as memórias continuam a vir. As memórias que me fizeram o que sou hoje... cada pequeno passo que fui dando até chegar ao aqui, ao agora, a mim... Lembro a primaria... lá conheci o Xico e o David, mas na altura a gente nem se falava. Tinha a alcunha merecida de “esquecido” pois era raro o dia em que eu não me esquece-se de algo em casa, de um recado para dar ou chegava tarde a escola. Depois passei para o quinto e sexto anos, a minha alcunha manteve-se... depois... a pagina mais negra na minha história escolar... o sétimo e o oitavo anos... basicamente era o mais fraco e era gozado e não só o tempo todo... depois mudei de turma :) Fui para a turma do Xico e do David, demo-nos logo bem e juntei-me logo ao grupo deles que era também constituído por mais duas raparigas, a Rita e a Joana. Nessa turma estava também a Sílvia e a Ana. No ano seguinte fui para humanidades, bem como a Ana, e raramente os via, pois tinha sempre aulas no então Isla. Os rapazes foram para Cientifico-natural e as raparigas foram para económico-social. No ano seguinte fui para Artes... primeiro ainda fui uma semana para cientifico-natural (onde agora acho que devia ter ficado...). Tive aulas no edifício da escola, o que me permitiu a reaprocimação do Xico, que agora se andava a dar mais com a Sílvia e uma outra Joana. Agora o grupo tinha-se alterado. As antigas raparigas desapareceram quase por completo. Agora já só sobrava eu e o Xico e tinham-se juntado a Sílvia e a outra Joana, sendo que o David começou a separar-se do grupo, mas nunca o abandonando por completo. Nessa altura gostava da Ana e revelei-lho. No ano seguinte o grupo manteve-se, até ao dia do baile de gala... Ai recebi as minhas primeiras feridas, aquelas que só cicatrizaram em casa da minha avó, e devido as quais comecei a escrever em poesia (mais a baixo paço o meu primeiro poema). Nesse mesmo ano conheci outra rapariga que agora era da minha turma, uma que já conhecia a minha irmã, uma com um nome nórdico. E bom... já estou a ser chato com a história da minha vida, por isso vou ficar por aqui, pelo ano passado (11º de escolaridade).
E as memórias continuam a vir. As memórias que me fizeram o que sou hoje... cada pequeno passo que fui dando até chegar ao aqui, ao agora, a mim... Lembro a primaria... lá conheci o Xico e o David, mas na altura a gente nem se falava. Tinha a alcunha merecida de “esquecido” pois era raro o dia em que eu não me esquece-se de algo em casa, de um recado para dar ou chegava tarde a escola. Depois passei para o quinto e sexto anos, a minha alcunha manteve-se... depois... a pagina mais negra na minha história escolar... o sétimo e o oitavo anos... basicamente era o mais fraco e era gozado e não só o tempo todo... depois mudei de turma :) Fui para a turma do Xico e do David, demo-nos logo bem e juntei-me logo ao grupo deles que era também constituído por mais duas raparigas, a Rita e a Joana. Nessa turma estava também a Sílvia e a Ana. No ano seguinte fui para humanidades, bem como a Ana, e raramente os via, pois tinha sempre aulas no então Isla. Os rapazes foram para Cientifico-natural e as raparigas foram para económico-social. No ano seguinte fui para Artes... primeiro ainda fui uma semana para cientifico-natural (onde agora acho que devia ter ficado...). Tive aulas no edifício da escola, o que me permitiu a reaprocimação do Xico, que agora se andava a dar mais com a Sílvia e uma outra Joana. Agora o grupo tinha-se alterado. As antigas raparigas desapareceram quase por completo. Agora já só sobrava eu e o Xico e tinham-se juntado a Sílvia e a outra Joana, sendo que o David começou a separar-se do grupo, mas nunca o abandonando por completo. Nessa altura gostava da Ana e revelei-lho. No ano seguinte o grupo manteve-se, até ao dia do baile de gala... Ai recebi as minhas primeiras feridas, aquelas que só cicatrizaram em casa da minha avó, e devido as quais comecei a escrever em poesia (mais a baixo paço o meu primeiro poema). Nesse mesmo ano conheci outra rapariga que agora era da minha turma, uma que já conhecia a minha irmã, uma com um nome nórdico. E bom... já estou a ser chato com a história da minha vida, por isso vou ficar por aqui, pelo ano passado (11º de escolaridade).
Ho, vida minha azar o meu,
Ho, morte minha pela qual espero eu
Indigno eu que não devia
Leu ela o que eu não escrevia
Por querer, doce beijo dado
Eu gostei, mas não dei esse lado
Cruel eu fui por frio ser
Se eu ó menos o pudesse desfazer…
Ho, morte minha pela qual espero eu
Indigno eu que não devia
Leu ela o que eu não escrevia
Por querer, doce beijo dado
Eu gostei, mas não dei esse lado
Cruel eu fui por frio ser
Se eu ó menos o pudesse desfazer…
27 junho 2005
faca
Vejo uma faca e logo imagino sua suave lamina penetrar-me o nobre peito e desfazer este coração que te pertence...
25 junho 2005
E ela
E ela estranha o seu encanto
E ela não compreende o que está a ver
E ela não sabe porque o está a fazer
E ela conhece… algo…
E ela não compreende o que está a ver
E ela não sabe porque o está a fazer
E ela conhece… algo…
Que se lixe o sentido
é mais forte do que eu, vou voltar a publicar o que escrevo!!!
O sentido pode ter desaparecido, mas outro nasceu em seu lugar :)
O sentido pode ter desaparecido, mas outro nasceu em seu lugar :)
21 junho 2005
Subscrever:
Mensagens (Atom)